Segunda-feira,6 de Fevereiro, chegou enfim o dia da Volta às aulas na maioria dos colégios do Rio de Janeiro. Com isso, o bolso dos pais são afetados pelos gastos com material escolar. Quem não aproveitou as promoções no início de janeiro vai enfrentar a alta dos preços agora. O RJ4 conversou com uma responsável, com nossa Colunista a Professora Angel Amaral e um Advogado especialista em Defesa do Consumidor sobre o assunto.
Alegria das crianças e adolescentes, pesadelo dos pais. Comprar material escolar não é divertido como nossos filhos acham. Os responsáveis precisam pesquisar, andar bastante até adquirir todos os itens pedidos na lista. E por falar na lista, sabiam que há lei sobre elas? E que existem itens que não podem ser pedidos? Descubra agora.
Isabelle, 11 anos, moradora de Duque de Caxias, inicia hoje a 5° série do ensino fundamental. Sua tia Daiana Santos nos conta como ta sendo os gastos desse ano.
” Subiu tudo, esse ano eu gastei bem mais com poucos itens. Gastaria uns 250 mas esse ano incluindo a mochila foi 400 reais. O valor da mochila subiu muito, inclusive caderno de 1 materia com 98 páginas que paguei 12 reais.
Eu realizei a compra em duas lojas populares de Caxias para conseguir ter toda lista’ – revelou Daiana a nossa redação.

Situações como essa acontecem a todo momento. Existe a lista básica de matérias, porém os personalizados são os que atraem na hora da compra e isso acarreta também o aumento no valor.
Nossa colunista Angel Amaral é professora e mãe e conhece os dois lados da moeda.
Ela nos conta que da para amenizar os gastos com material dado pelas escolas públicas. Elas fornecem itens da Lista de Material e Uniforme. Os itens variam. Há municípios que dão mais coisas e municípios que dão menos. A listagem básica é: Cadernos, Agenda, lápis, lápis de cor, giz de cera, borracha, tinta guache, cola colorida, Hidrocor (Canetinha) e Mochila.
Se todos esses itens viessem a tempo seria maravilhoso, porém Angel reconhece que a maioria dos responsáveis, mesmo sem condições, optam por comprar e não esperar o que vem das prefeituras:
” O problema é que o tempo de entrega desse material é desproporcional porque tem município que entrega muito depois do começo das aulas e, isso força aos pais a comprarem para os filhos não serem prejudicados na volta as aulas.” – relata nossa colunista.
Por falar em prejuízo dos pais, conversamos com o Advogado Ricardo Vieira sobre os direito do consumidor referente aos materiais escolares. Quer saber como foi o bate papo?
Leia a sequência da nossa matéria.
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