O Carnaval Carioca deste ano terá uma linda estreia. Nossa equipe conseguiu uma exclusiva com Ana Clara e João Victor, o mais jovem casal que pisará na Marquês. Ambos com 15 anos, eles são o terceiro casal de uma tradicional agremiação do subúrbio do Rio.
Conheça um pouco sobre cada um desses novos valores que integram a verde e rosa do Lins.

Desde os sete anos João se interessou por viver do mundo do samba.
Iniciou a carreira na Pimpolhos da Grande Rio, passando também pelo Império Serrano e Império do Futuro.
Sua trajetória como Mestre Sala começou no Projeto Madureira Toca, Canta e Dança. Atuou pela Filhos da Águia e pelo Império Ricardense.
Paralelo a tudo, João Victor faz parte da Torcida Soberanos Beija Flor e, foi ali que nasceu a parceria com Ana Clara que dura cinco anos.
Os dois viraram defensores do pavilhão da torcida em 2016 e passaram a se apresentar junto a Beija Flor de Nilópolis.
Neste mesmo ano, entrou para o Instituto Beija Flor onde foi amadrinhado por Selminha Sorriso e Claudinho. O jovem também teve aulas com Mestre Machine e desponta como uma das maiores promessas deste ano.
Feliz na Lins, ele se sente honrado em desfilar e diz que embora tenha a tensão pré carnaval sua bagagem o mantém tranquilo.

Quem olha para a delicada Ana Clara não faz ideia da força e experiência que ela tem.
Com seis anos ja desfilava na Deusa da Passarela com sua mãe. Se tornou passista em 2017 pelas mãos do falecido Mestre Laila, mas encontrou-se verdadeiramente ao se integrar as aulas do Instituto Beija Flor.
Por sua elegância e porte, Ana foi chamada para ser a primeira Porta Bandeira na histórias das Torcidas Organizadas, representando a Soberanos.
A parceria com João vem cada vez dando mais certo.
Ana relembra o dia do convite para desfilar pela escola:
“Em 2020 o enredo da Lins Imperial foi a Pinah, e no dia da escolha do samba a Soberanos foi convidada para se apresentar na quadra, e fui representando a Torcida com meu pavilhão.
No dia meu mestre sala( João) não pode ir, pois tinha outro evento, e dancei com o Paulo Roza, antigo 2° mestre sala da Lins Imperial. No entanto, eles me elogiaram muito, e ficaram entusiasmados pelo fato de eu ser bailarina.
Meses depois surgiu o convite.” – revela Ana Clara.
Essas duas joias não sentem o peso de carregar o pavilhão. Ana esta animada por realizar tão cedo este sonho e, João se sente honrado e preparado para o desafios.
“Temos que mostrar que o Carnaval não está acabando e que somos o futuro!” – encerra a Porta Estandarte.
A Lins será a primeira agremiação da segunda noite da Série Ouro, com enredo “Mussum Pra Sempris – Traga o Mé que hoje com a Lins vai ter muito samba no pé”.
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