A luta para aumentar a demanda de atendimentos na rede federal do Sus no Rio de Janeiro continua. Nem a recente abertura de 300 leitos foi suficiente para sanar o caos do setor. De acordo com o Ministério da Saúde, o maior desafio para reabertura dos leitos restantes está na falta de pessoal qualificado e concursado para o cargo.
A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Rio diz que há 13 anos não se realiza concurso público para a rede federal de saúde no Rio, e há ainda a previsão de aposentadoria de 500 funcionários esse ano.
A ministra da Saúde, Nisia Trindade, afirma que a contratação de pessoal e reestruturação das unidades é a prioridade nesse momento.
A abertura de novos leitos garante a redução da fila de espera por atendimentos especializados e cirurgias eletivas, além de retomar parte importante da capacidade do complexo hospitalar referência para a população de todo estado.
Como parte do plano estratégico de ações para melhorar a qualidade das unidades hospitalares federais do estado, foi instituído um Grupo de Trabalho com objetivo de prestar apoio institucional no desenvolvimento e avaliação das ações de atenção à saúde.
O foco é na elaboração um plano de emergência para combater os problemas identificados na rede hospitalar federal, como alas e salas cirúrgicas fechadas, falta de profissionais e de equipamentos.
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