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Duas Histórias, um Cromossomo a mais e muita alegria

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No Dia da Infância, o Portal RJ4 mergulha no mundo do "Cromossomo a mais". Duas lindas histórias de meninas que venceram o preconceito e estão brilhando no mundo da moda infantil.

O Dia da Infância foi criado para promover uma reflexão sobre as condições de vida dos pequenos ao redor do mundo e defender que todos tenham acesso aos devidos cuidados e a tudo aquilo que necessitam para um desenvolvimento pleno e harmonioso – nisto se inclui os direitos básicos de alimentação, moradia, formação social, educacional e lazer. Infelizmente, alguns desses direitos são cerceados ou limitados. Vamos hoje contar duas lindas histórias que tinham tudo para cair na estatística, mas que por uma mãozinha do destino fizeram um DOWNload para melhor na vida das pequenas Nick e Bella e suas famílias.

 

Para a ciência um cromossomo a mais, para quem convive com esses pequenos, uma dose Extra de energia, alegria, curiosidade e superação.

Sim S-u-p-e-r-a-ç-ã-o !!

Desde o momento que nascem, crianças com Down são vistas com olhares temerosos ou preconceituosos. E quem os vê assim não faz ideia do mundo de amor sincero, inteligência e força de viver que eles tem.

Nossa redação escolheu o dia da infância para homenagear todos os “DOWNloads de alegria” falando sobre duas princesas que se aventuraram no mundo da moda infantil.

Nascida no Mato Grosso do Sul e diagnosticada com Síndrome de Down ao nascer, Nicolly com 1 ano e oito meses, foi descoberta nas redes sociais, e convidada para participar de um Concurso de Miss na sua cidade, Campo Grande. Insegura, a mãe procurou saber como a inclusão social nesses concursos ocorria, e acabou aceitando o convite. Já no seu primeiro Concurso de Miss recebeu dois títulos: Embaixadora Down 2018 e Miss Baby Popularidade.

A família seguiu então a busca pela Inclusão social, no meio do mundo Miss e da Moda. Atualmente, com 5 anos, Nicolly possui 5 Títulos de Miss, sendo o maior de todos Miss Baby Brasil Universo Beleza Fashion 2018. Com a primeira experiência positiva, a família de Nick, como é conhecida, procurou várias agências para dar andamento no sonho da filha, até que no meio da pandemia, a modelo foi descoberta.

Já Isabella tem oito anos e nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais. A carreira dela começou com uma propaganda para uma ONG, quando ela fez um ensaio fotográfico e suas fotos saíram em Busdoor. Nessa mesma ONG, surgiu a oportunidade para participar de um desfile e foi quando a família descobriu o talento dela nas passarelas.

Durante a pandemia, a família de Isabella decidiu investir na ideia de tornar a menina uma blogueira, influencer e modelo. Através do Instagram, o mesmo agente descobriu a Bella, como é carinhosamente chamada, e deu a oportunidade de ela fazer os cursos gratuitamente, pois acreditava muito no potencial, tendo um olhar singular e inclusivo.

“Sentimos que ainda temos muito a ganhar quando se refere às oportunidades, ainda temos uma sociedade muito exclusiva, lutamos por uma inclusão efetiva. Independente da síndrome Isabella tem seu potencial e Dilson foi uma das pessoas que enxergou isso”, comemora Cynthia, mãe da Isabella.

Histórias de Superação como de nossas modelos mirins tem se repetido por todo o mundo da moda, que tem derrubado o preconceito e levantado a bandeira da socialização, inclusão e amor ao próximo.

Considerada a primeira modelo profissional com Síndrome de Down, Madeline Stuart (15 anos) é australiana e já desfilou em Nova Tork, Paris e Londres e , é inspiração para meninas como Nick e Bella.

Madelaine Stuart – Modelo Down de sucesso / Reprodução da Internet

A síndrome de Down é causada pela presença de três cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células de um indivíduo, fazendo com que a pessoa nasça com 47 cromossomos no organismo.

Crianças com síndrome de Down que se misturam com seus colegas sem deficiência beneficiam não só a si mesmas, mas também as outras crianças dessa comunidade. Enquanto aprendem com as crianças de desenvolvimento considerado normal, que servem como exemplos de comportamento e de conquistas apropriadas para cada idade, é possível que elas precisem de ajuda e apoio adicionais não de olhares assustados para elas.  Crianças com Down tem dificuldade motora, na fala, em concentração, não são anormais. São dependentes não incapazes. São uma explosão de possibilidades, alegria e singularidade.

Não se fechem para esse mundo. Abram seus braços.

Abracem.  Sorriam. Incentivem. Explorem os talentos que a criança demonstrar ter e, nunca, nunca mesmo pode ou exclua esses serzinhos gentis por ter um cromossomo a mais.

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Cristiane Braga
Cristiane Braga
Coordenadora da Redação do Portal RJ4,Jornalista ,Produtora de Eventos,Tv e Rádio, Cris é uma carioca apaixonada pela profissão e pelo Carnaval. Atua no setor desde 1994, quando tinha apenas 15 anos e descobriu sua vocação. Formada desde 2001 pela UGF como Bacharel em Comunicação Social. Além dos afazeres jornalísticos, ela é Manager da Cris Mattos Assessoria de Comunicação

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