Somente um legitimo capoeira entenderá 100% o título da reportagem.
Você leitor também ficou curioso? Então vem com a gente nessa viagem cultural, em mais uma reportagem especial.
A capoeira é reconhecida como um Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro, de acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), órgão vinculado ao Ministério da Cultura.
Ser um capoeira não é só praticar. É uma filosofa de vida. Uma herança cultural da época dos escravos. Um grito de liberdade corporal.
Antes de falar mais dessa arte, vamos traduzir as gírias usadas no titulo:
Macaco Velho: Jogador Experiente de Capoeira
Entrar no aço: entrar na roda e jogar
Capoeirista é o indivíduo que pratica capoeira, um estilo de dança e luta que é originalmente típica da região Nordeste do país, em especial na Bahia e , muito difundido na periferia do Rio de Janeiro e Baixada Fluminense.
Curioso saber que, durante muitos anos, mais precisamente do fim do século XIX até meados do século XX, praticar capoeira no Brasil era considerado um crime, de acordo com a lei “Sampaio Ferraz”, de 1890.
Apenas após vários anos, com o governo de Getúlio Vargas, os capoeiristas puderam finalmente exercer esta arte livremente pelo país.
A data de 3 de agosto foi escolhida devido a Lei nº 4.649, de 1985, do governo do estado de São Paulo, que instituiu oficialmente esta data como comemoração a todos os capoeiristas. No entanto, em nível nacional, ainda não existe uma lei que oficialize o Dia do Capoeirista no Brasil.
Com data comemorativa oficial ou não, a Capoeira ajuda jovens e adultos a manter o condicionamento físico e manter viva a chama cultural do nosso povo. Sem sombra de dúvidas, a capoeira é um dos principais cartões de visita da cultura brasileira em todo mundo.
Reportagem: Cristiane Braga
Foto: Reprodução Internet
Video: Arquivo Pessoal do leitor Marco Vinícius – Evento troca de cordel dele em 2015-N.Iguaçu-RJ.
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