Em recente matéria pública pelo tabloide “The New York Times”, autoridades da saúde americana da agência FDA, comprovam e pedem a inclusão de um novo evento adverso raro na bula da vacina contra Covid-19 da Janssen. Cerca de 100 pessoas tiveram a síndrome de Guillain-Barré entre os receptores da vacina. Após analisar os casos, eles concluíram que o risco de desenvolver a doença após a vacina é baixo, mas precisa ser informado a população.
A síndrome de Guillain-Barré é uma doença do sistema nervoso que causa paralisia temporária. Considerada de caráter autoimune, ela pode surgir em qualquer momento da vida e ser desencadeada após uma infecção. Seu início também já foi associado a outros imunizantes. A condição é reversível, mas pode deixar sequelas em 20% dos pacientes e matar 5% dos acometidos.
Não é a primeira vez que eventos adversos raros são associados às vacinas contra Covid-19 e incluídos na bula. No início do ano, as vacinas da Janssen e de Oxford-AstraZeneca, feitas a partir de vetor viral, foram associadas a casos raros de trombose.
A vacina da Pfizer-BioNTech e a da Moderna, feitas a base de mRNA, foram associadas a casos de miocardite, uma inflamação no coração, e pericardite, inflamação na membrana que envolve o coração.
Recentemente, a Anvisa publicou orientações sobre como notificar eventos adversos raros possivelmente associados à vacina. A agência também explica que as vacinas são seguras, mas como são tecnologia novas é dever das autoridades sanitárias orientar a população.
Se alguém ao se vacinar sentir algum efeito colateral grave, é importante comunicar a ANVISA através deste site de monitoramento da VigiMed:
https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/fiscalizacao-e-monitoramento/notificacoes/vigimed
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