A Psicologia em sua mais profunda dedicação se propõe estudar e compreender a subjetividade humana e, assim, junto ao indivíduo, cooperar em sua saúde individual o que impactará também no coletivo.
A subjetividade é gerada na relação entre o meio e o indivíduo. Nunca será um resultado fatalístico onde há uma passividade do sujeito sobre o que acontece com ele. Como disse Jean Paul Sartre: “Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você.”
Assim, cada um, como resultado dessa relação, desenvolve uma existência única onde passa a simbolizar a vida segundo o que desenvolveu como visão de mundo.
Isso é bem claro quando se pegam dois ou mais indivíduos de uma mesma família, que receberam a mesma criação e os mesmos estímulos do meio e se percebe uma personalidade com traços bem diferenciados, fazendo assim que possa ser possível distinguir um do outro.
Essa compreensão nos leva a um lugar mais claro sobre nossa maneira de viver e pode nos dar grandes oportunidades de desenvolvimento pessoal em uma análise profunda não somente do que fizeram conosco, mas, também que fizemos com isso.
O que sabemos sobre nós mesmo é como um iceberg, a ponta é a nossa consciência de nós e todo o resto submerso o que não sabemos. Ter a ciência da Psicologia a nosso favor é uma conquista de grande importância, pois através dela, o que não conhecemos de nós mesmos pode emergir à consciência e nos tornar mais conhecedores de uma vida que nos foi oculta antes desse mergulho no nosso desconhecido pessoal.
Desta forma, mais plenos de nós mesmos, podemos dar sentido ao que nunca teve, dar forma ao desforme, tornar consciente o inconsciente e fazer nascer um novo eu.
Por: Jaime Coelho – Psicólogo
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